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ECONOMIA CIRCULAR

Economia circular e ESG: de custo a estratégia para gerar valor e competitividade

  • Foto do escritor: Julia Webber
    Julia Webber
  • 4 de set.
  • 2 min de leitura

Nos últimos anos, mudanças políticas, econômicas e ambientais têm pressionado empresas a repensarem sua atuação estabelecendo um novo padrão de qualidade baseado em sustentabilidade e compliance. Em um cenário de incertezas — com instabilidade geopolítica, recessões e orçamentos reduzidos —, a área de sustentabilidade é muitas vezes a primeira a sofrer cortes, especialmente pois não costuma ser vista como vantagem competitiva, mas apenas uma área de conformidade. 

Se o foco é tornar a percepção de valor da empresa mais potente, confiável e que transcende preço e performance, precisa-se posicioná-la como agente de soluções sustentáveis. Essa é justamente a hora de transformar o ESG de obrigação em estratégia, integrando-o ao core do negócio, e é a Economia Circular a área que aborda sustentabilidade e temáticas ESG pelo viés de modelo de negócio e projetos de estratégia.

Entendendo melhor conceitos e oportunidades

Muita gente tem a percepção de economia circular limitada a gestão de resíduos pois olha para o conceito da palavra circular de forma superficial. É necessário olhar para o conceito da palavra Economia, em seu viés original de ciência que estuda como pessoas, empresas e sociedades usam recursos limitados para produzir, distribuir e consumir bens e serviços.

Economia circular, nesse sentido, é um modelo que redesenha sistemas para eliminar desperdício e regenerar valor, atuando desde o design e o modelo de negócio — e não apenas na gestão de resíduos.

De custo a estratégia: como repensar o ESG

A visão tradicional enxerga o ESG como um centro de custos, algo que precisa ser reportado para atender exigências legais ou de mercado. Essa abordagem limita o potencial da sustentabilidade e a distância de resultados tangíveis. Ao unir economia circular e ESG, é possível reverter essa lógica: os recursos passam a ser otimizados, novos modelos de receita são criados e a marca ganha relevância.

Além de ganhos ambientais, há benefícios como:

  • Fidelização de clientes conscientes;

  • Acesso a novos mercados e linhas de financiamento;

  • Reforço da reputação e da marca;

  • Resiliência frente a crises e mudanças regulatórias.

Conclusão

Não é mais possível separar sustentabilidade de performance. 


A integração entre economia circular e ESG transforma metas ambientais em vantagens competitivas e prepara empresas para um futuro de baixa emissão e alto valor agregado. Quem compreender essa nova lógica estará na frente — quem não, corre o risco de ficar para trás.

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